sábado, 30 de março de 2013


 Por José Ronaldo Muller - www.zeronaldo.com



Em Milão, Salone Del Mobile antecipa as principais tendências para o décor



Em Milão, Salone Del Mobile antecipa as principais tendências para o décor

Durante o dia 9 e 14 de abril acontece o Salone Del Mobile, em Milão, na Itália. Algumas marcas já antecipam os lançamentos que serão apresentados durante a badalada feira. Selecionamos algumas das principais criações que serão apresentadas no salão. Confira:
Cassina apresenta o sofá de couro My World, criado por Philippe Starck
CASSINA MyWorld - Philippe Starck
Já a Poltrona Frau, centenária marca de mobiliário italiano, traz as cadeiras Montera, em couro legítimo, também utilizado para revestir o interior dos luxuosos carros da Ferrari
Poltrona Frau - Montera_group_01
O mesmo material também é a aposta do Grupo Natuzzi, que apresenta o sofá Tempo
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O mestre italiano Giorgio Armani assina a coleção de móveis da Armani Casa. A grande novidade é a mesa Gilbert, em madeira
Gilbert_Table
Assinada pelos Irmãos Haas, a cadeira Donatella é o hit da Versace Home
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Com estrutura supercontemporânea, a mesa de centro Arborescenceinveste no aço inox e design Ora-Ïto e se torna o carro-chefe da Christofle
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Vitra by Riccó aposta no segmento office com a novidade Workbay, desenvolvida pelos irmãos Ronan e Erwan Bouroullec
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Casa ou compra uma bicicleta?


 Por Marcelo Braga



Casa ou compra uma bicicleta?

Você vai casar... já tem o elemento fundamental que anda sumido do mercado: O NOIVO ! A carreira profissional está muito bem, obrigado. Já tem casa própria, carro e quando solteira aproveitou todos os momentos com os amigos. Estamos caminhando muito bem até aqui, mas de repente surge sua dúvida crucial: fazer uma festa com todas as pessoas que você ama ou viajar? Ou ainda comprar o restante dos móveis e eletrodomésticos que você sempre sonhou e transformar sua casa numa forte candidata a capa de revista de celebridades? Ou ainda a hipótese de guardar o dinheiro e investir, afinal a vida não está fácil pra ninguém !

Quando me perguntam o que acho sou categórico: Se podem fazer uma festa, que a façam da melhor maneira possível, afinal estamos falando de sonhos, principalmente da noiva, pois o noivo só quer saber de 3 coisas do casamento: dia, horário e se tem bebida (Muaaaaaaaa há há há há há haaaaaaaa – isso foi uma risada de bruxa).
Explico o que me faz pensar na escolha da festa:

1 – Vocês tem a vida toda pra viajar, afinal juraram amor eterno

2 – Seu investimento a procura da casa perfeita vai parar nas alturas Eikeanas, pois os eletrodomésticos já saem das lojas com o seu sucessores em tecnologia entrando pela outra porta, está uma loucura acompanhar a modernidade das coisas, que saudades do ferro a carvão e olha que nem conheci, só ouvi falar dele

3 – Não guardo meus segredos, quem dirá dinheiro, desde que nasci ouço falar que a vida não está fácil e acho que ainda fica assim umas 18 encarnações pra frente
4 – Vai que você ganhe numa Mega Sena acumulada e construa sua casa holywoodiana com 54 suítes e 09 piscinas internas aquecidas?

5 – Dinheiro guardado sempre me faz lembrar a era desastrosa daquele presidente Collorido que travou as economias de todos nos bancos, dormimos abastados e acordamos abost... deixa pra lá...

6 – Aproveita que o mundo não acabou em 2012 e case antes que algum desocupado invente uma história de fim do mundo novamente

7 – Deveria terminar essa explanação no item 7, mas supersticioso que sou, terminaremos no próximo item

8 – Agora sim podemos concluir ! Não demore a casar pois sua felicidade tem pressa
A festa é o seu momento, de poder registrar sua felicidade, compartilhar com os amigos, curtir até o ultimo convidado e principalmente fazer algo que combine com o casal, seja uma recepção num castelo ou na praia, no seu casamento você pode tudo !
Então siga sua intuição, procure um bom profissional no mercado e mergulhe nessa delícia que é organizar seu casamento, e quanto a viagem de lua de mel... bom vocês terão anos e mais anos pra desbravarem o continente.

O Brasil desaba. Nasce uma escritora


O Brasil desaba. Nasce uma escritora

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Vamos lá: o Engenhão foi interditado porque era uma ameaça aos seus frequentadores com seus problemas estruturais no teto; os prédios levantados para abrigar as vítimas do Morro do Bumba começaram a rachar e serão demolidos.  O primeiro é da alçada da prefeitura do Rio de Janeiro; o outro, do governo federal – mais especificamente do programa Minha Casa Minha Vida.  Ou seria Minha Casa Minha Morte? As imensas torcidas dos clubes de futebol do Rio estão sem teto. Uma pena. Agora, 450 famílias, já tão maltratadas com a perda de suas casas em 2010, continuarem ao relento, em 2013,  por incompetência dos construtores e incúria do poder público, já está no território do deboche e do  escárnio.
Fosse o Brasil um país sério, os responsáveis pela construção tanto do Engenhão quanto dos conjuntos Zilda Arns ( ela não merecia uma homenagem dessas!) estariam no xilindró, que é lugar de quem pratica malfeitos dessa categoria. Como não é, a vida segue risonha para a canalhada de sempre, e quem está por baixo – em todos os sentidos – que se conforme e se dane. Essa história do Morro do Bumba não me desce. É inacreditável que o poder público consiga semelhante feito enquanto nossa presidenta segue em campanha país afora, acenando com promessas demagógicas, que, aliás,  tendem a rachar, deslizar e se esborrachar tal qual os prédios do Morro do Bumba.  No Brasil, não há promessa que funcione. Muito menos se feita pelos dignitários da vez. Taí a conta de luz que não me deixa mentir.
Aqui no Rio, nosso prefeito – rapaz simpático, bem intencionado – interdita o Engenhão, mas não interdita o Elevado do Joá, que é um risco de consequências inimagináveis em termos de tragédia urbana. É complicado? Claro que é. Vai dar nó na cidade? Claro que vai, mas a cidade já virou um nó faz tempo, e, organizando a bagunça, tem jeito pra tudo.  O Rio não esquece  o desabamento do viaduto da Paulo de Frontin, em 1971, quando o prefeito  tinha apenas dois aninhos. Morro de medo só de pensar nisso, me benzo e rezo sem parar todas as vezes que tenho que passar por ali, coisa que meu filho faz diariamente, vindo da Barra para a Zona Sul.  O prefeito, como mora na bucólica Gávea Pequena, pode fazer o trajeto alternativo e não precisa do Elevado do Joá. Está, portanto, a salvo da sensação horrorosa de pânico que assalta seus  milhares de usuários. Vamos combinar que  Deus é brasileiro,  mas seus filhos têm que dar uma ajudinha.   Paes agiu corretamente interditando o Engenhão. Tomara que pense em fazer o mesmo com o Elevado do Joá. Não dá para brincar com a vida dos cidadãos.
***
Mudando o rumo da prosa para assuntos mais amenos. Li, com imenso prazer, interesse e admiração, o romance de estreia da jornalista Maria Christina Monteiro de Castro, “Por enquanto agora”.  Com fortes pinceladas autobiográficas, a autora  - que estreia nas letras aos 70 anos – traça um painel fiel, comovente, amoroso, nostálgico, por vezes muito triste, mas sempre muito verdadeiro,  do século XX - mais especificamente,  do pós-guerra para cá. A história de quatro irmãs, suas vidas, seus destinos, seus agoras.
Conheci Maria Christina nas redações da vida, quando ela por muitos anos desempenhou com categoria e classe a função de assessora de imprensa, ao lado de Beth Camarão, outra querida amiga. Sempre foi uma profissional competente e uma pessoa gentil, preparada, pertinente – qualidades essenciais a quem pretenda exercer esta função. Fiquei feliz em descobrir no seu romance, não apenas essas qualidades, como a real vocação de escritora, que usa o idioma lindamente ( nesses tempos de” impocibilidade” e “impeçilho”, como revelam as provas do famigerado Enem) e enriquece o texto com sua cultura geral, ainda que em nenhum momento soe pernóstica. Vida longa a essa nova romancista que chega para ficar. Um alento nesse país que teima em me desanimar.

Anna Ramalho é colunista do Jornal do Brasil, criadora e editora do sitewww.annaramalho.com.br e cronista sempre que pode.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Mesa para Páscoa


 Por Marcelo Braga

Nós da MB Eventos que sempre queremos que você arrase nas decorações, selecionamos algumas fotos de mesas para o almoço de páscoa. Então chega de entretantos e vamos logo para os finalmentes com muito glamour é claro ! 






















E o segredinho MB Eventos: A dobra das orelhinhas de coelho no seu guardanapo !!!

Fonte: Internet

domingo, 24 de março de 2013

Você precisa de alguém, que te dê SEGURANÇA


 Por Marcelo Braga


É com esse título enorme que mais parece tema de escola de samba, que também venho falar do assunto que mobilizou a mídia mundial e mais repercutiu nas últimas semanas que foi a tragédia na cidade de Santa Maria no RS. Esse episódio ainda vai render muito, e acredito que as inúmeras vidas que se foram, essas perdas irreparáveis, fazem com que enfim as autoridades de todo Brasil tomem providências interditando casas noturnas e vários outros locais que deveriam ser para entretenimento, mas que quando estão irregulares com um piscar de olhos se transformam nos ceifadores das almas inocentes. Essa tragédia me fez levantar a seguinte questão: quais os itens de segurança que encontramos no local do evento (ou pelo menos deveríamos encontrar), o que providenciamos para evitar acidentes e quais as atitudes que devemos tomar nesses casos?
Devemos sempre observar se existem extintores de incêndio no local, o seu prazo de validade, conhecer as saídas de emergência, ver se o local possui um brigadista, se existe uma rota de fuga, se existe uma sinalização das saídas e acima de tudo, instruir a equipe envolvida no evento dando noções de prevenções de acidentes e incêndios. Em vários países, como vocês sabem se faz treinamentos e deveríamos implantar isso no Brasil de uma forma mais rigorosa.
Realmente extintores de incêndio são horrorosos, é um dos fantasmas do decorador, pois nunca combina com nada, num projeto que tenho de escrever um livro um dia com o nome provisório de 50 tons de cafonice, o extintor estaria cotato para a vaga de primeiro lugar...Mas extintores são completamente necessários e importante num ambiente de festas e eventos.
Devemos ter cuidado com a instalação das luzes cenográficas, com a cozinha montada pro evento, com os lustres pendurados, com as velas, com as paredes falsas criadas, as tochas, etc, etc, etc... Aí vocês me questionam: Quer dizer que agora esse decorador, projeto de bombeirão Albucacys almeja o Nobel da Paz por essas dicas que já sabíamos?
De jeito algum tenho essa pretensão, até porque se fosse bombeiro, seria frustrado, pois jamais seria convidado por nenhum calendário homenageando os Heróis do Fogo como o Mister Abril mostrando meu peitoral naturalmente peladinho e o mais próximo que cheguei de um Nobel da Paz foi a rua próxima da minha casa que tem esse nome. Só que essas tragédias marcam profundamente nossas vidas, garanto que todos lembram onde estavam e o que faziam no dia 11 de setembro de 2001.
Em eventos onde o contratante quer colocar mais cadeiras e mesas do que é permitido pela capacidade do local, o decorador tem a obrigação de convencer o dono da festa a ver um local mais adequado para a realização do evento, ou colocar tendas e coberturas para aumentar o espaço físico para o evento, pois a segurança que o evento deve transmitir aos convidados é fundamental. Se algum acidente grave acontecer num espaço onde o numero de pessoas atropelou o bom senso da capacidade do local, considere-se conivente e igualmente culpado pelo ocorrido, podendo ser indiciado.
Certa vez uma decoradora, se é que a posso chamar assim, pra impressionar a empresa que a contratou para uma decoração natalina, colocou tanto pisca pisca made in Taiwan, mas tanto, tanto, tanto...que deu um curto e o fogo lambeu a arvore do Noel, deixando funcionários do local em pânico pra conter as chamas. Soube de um funcionário que estava perto no exato momento que tudo começou, e manteve a calma e a serenidade nessa situação desesperadora. Aí vocês me dizem: “Corajoso esse rapaz!” e eu respondo: “Ele manteve a calma, pois estava terminando de fazer a francesinha na última unha, e o esmalte nem com todo calor, estava próximo de secar!”
Abaixo regras extraídas do site da Fiocruz, onde já imprimi a minha pra usar em futuros eventos.



*  Mantenha sempre à vista o telefone de emergência do Corpo de Bombeiros - 193
*  Conserve sempre as caixas de incêndios em perfeita condições de uso e somente as utilize em caso de incêndio.
*  Os extintores devem estar fixados sempre em locais de fácil acesso, devidamente carregados e revisados (periodicamente).
*  Revisar periodicamente toda a instalação elétrica do prédio, procurando inclusive constatar também a existência de possíveis vazamentos de gases.
*  Evitar o vazamento de líquidos inflamáveis.
*  Evitar a falta de ventilação.
*  Não colocar trancas nas portas de halls, elevadores, porta corta-fogo ou outras saídas para áreas livres. Nem obstruí-las com materiais ou equipamentos.
*  Tomar cuidado com cera, utilizada nos piso,s quando dissolvida. Não deixar estopas ou flanelas embebidas em óleos ou graxas em locais inadequados.
*  Alertar sobre o ato de fumar em locais proibidos (como elevadores) e sobre o cuidado de atirar fósforos e pontas de cigarros acessos em qualquer lugar.
*  Aconselhar os trabalhadores para que verifiquem antes de sair de seus locais de trabalho, ao término da jornada de trabalho, se desligaram todos os aparelhos elétricos, como estufas, ar condicionado, exaustores, dentre outros.
*  Em caso de incêndio, informar o Corpo de Bombeiros o mais rápido possível: a ocorrência, o acesso mais fácil para a chegada ao local e o número de pessoas acidentadas, inclusive nas proximidades.
*  Nunca utilizar os elevadores no momento do incêndio.
*  Evitar aglomerações para não dificultar a ação do socorro e manter a área junto aos hidrantes livre para manobras e estacionamento de viaturas.


Entre as normas de segurança estabelecidas por lei para as instalações prediais, estão a conservação e a manutenção das instalações elétricas. Existem vários tipos de sistemas de proteção das instalações elétricas, como fusível tipo rolha, disjuntor, entre outros. Todos devem estar funcionando perfeitamente, pois qualquer princípio de incêndio pode ser ocasionado por descargas de curto-circuíto.
Qualquer edificação possui um projeto de circuito elétrico, que dimensiona tipos e números de pontos de corrente (tomadas) ou luz, conforme suas características de consumo. Quando na presença de uma sobrecarga este circuito não dimensionado para uma corrente de curto-circuito eleva-se em muito a temperatura, iniciando o processo de fusão do fio, ou pior, o início de um incêndio. Por este motivo cuidado com a utilização de benjamins.
Todos os trabalhadores devem estar sempre atentos às normas básicas de segurança contra incêndio para evitar acidentes. Prevenir é a palavra de ordem e todos devem colaborar, pois é mais importante evitar incêndios do que apagá-los.

Ao primeiro indício de incêndio, transmita o alarme geral e chame imediatamente o Corpo de Bombeiros.

Combate ao Fogo

Desligue a chave elétrica geral, em caso de curto-circuito. Procure impedir a propagação do fogo combatendo as chamas no estágio inicial.
Utilize o equipamento de combate ao fogo disponível nas áreas comuns da edificação.


Não sendo possível eliminar o fogo, abandone o edifício rapidamente, pelas escadas. Ao sair, feche todas as portas atrás de si, sem trancá-las..
Não utilize o elevador como meio de escape.
Não sendo possível abandonar o edifício pelas escadas, permaneça no pavimento em que se encontra, aguardando a chegada do Corpo de Bombeiros.
Somente suba ao terraço se o edifício oferecer condições de evacuação pelo alto, ou se a situação o exigir.


-  Desligue imediatamente o equipamento que estiver manuseando e feche as saídas de gás.
-  Procure sempre manter a calma e não fume. Não tire as roupas. Dê o alarme.
-  Mantenha, se possível, as roupas molhadas.
-  Jogue fora todo e qualquer material inflamável que carregue consigo.
-  Em situações críticas feche-se no banheiro, mantendo a porta umedecida pelo lado interno e vedada com toalha ou papel molhados.
-  Em condições de fumaça intensa cubra o rosto com um lenço molhado.
-  Não fique no peitoril antes de haver condições de salvamento, proporcionadas pelo Corpo de Bombeiros. Indique sua posição no edifício acenando para o Corpo de Bombeiros com um lenço.
-  Aguarde outras instruções do Corpo de Bombeiros.
-  Em caso de incêndio, se você se encontra em lugar cheio de fumaça procure sair, andando o mais rente possível do piso, para evitar ficar asfixiado.
-  Em regra geral, uma pessoa cuja roupa pegou fogo procura correr. Não o faça: a vítima deve procurar não respirar o calor das chamas. Para o evitar, dobre os braços sobre o rosto, apertando-os: jogue-se ao chão e role, ou envolva-se numa coberta ou num tecido qualquer.
-  Vendo correr uma pessoa com as roupas em chamas, não a deixe faze-lo. Obrigue-a a jogar-se ao chão e rolar lentamente.
-  Use de força, se necessário, para isso.
-  Se for possível, use extintor ou mangueira sobre o acidentado.
-  No caso de não haver nada por perto, jogue areia ou terra na vítima, enquanto ela está rolando. Se puder, envolva o acidentado com um cobertor, lona ou com panos grossos.
-  Envolva primeiro o peito, para proteger o rosto e a cabeça. Nunca envolva a cabeça da vítima, pois assim você a obriga a respirar gases.
-  Ao perceber um incêndio não se altere; estando num local com muitas pessoas ao redor, não grite nem corra. Acate as normas de prevenção e evite acidentes.
-  Trate de sair pelas portas principais ou de emergência, de maneira rápida, sem gritos, em ordem, sem correrias. Nunca feche com chaves as portas principais e as de emergência.
-  Não guarde panos impregnados de gasolina, óleos, cera ou outros inflamáveis.
-  Após o uso do extintor, notificar o serviço de segurança para recarregamento.

Referências Bibliográficas:
·          Instruções básicas de combate a incêndio http://www.administer.com.br/po.htm
·          Fiocruz




sábado, 23 de março de 2013

Fause Haten inova na apresentação da coleção de verão 2014 no SPFW



 Por José Ronaldo Muller - www.zeronaldo.com




Fause Haten inova na apresentação da coleção de verão 2014 no SPFW

O estilista Fause Haten inovou na apresentação da sua coleção de verão 2014, que abriu o terceiro dia do SPFW, na manhã de hoje no Teatro FAAP.
Fause trocou as tradicionais passarelas e as tops por marionetes, forma super inovadora de mostrar suas apostas para a próxima estação. As bonecas apresentaram suas criações dramáticas, como vestidos de festas com texturas elaboradas em tecidos nobres.
fause
Além da apresentação, o estilista divulgou em seu canal do Youtube um curta-metragem, “O Mundo Maravilhoso do Dr. F – Construindo Sonhos”, que mostra todo o processo criativo da coleção e a criação dos looks de desfile.
Assista no player!
Por Antonio Pedro Guido

Aquarelas do Brasil vão desbotar sem o Emílio


Aquarelas do Brasil vão desbotar sem o Emílio

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Esse Brasil desanima. Sinceramente. Elegeram esse idiota neopentecostal para presidir a Comissão de Direitos Humanos do Congresso e agora não há quem tire. E, o pior, a imprensa ainda cede manchetes para ele divulgar suas sandices. Ontem li uma imbecilidade de sua lavra que, estivesse eu em Brasília, acho que chamava o infeliz pra porrada: “quando você estimula a mulher a ter os direitos dos homens, sua parcela como mãe começa a ficar anulada.” Meu Deus, quanta bobagem!!!! Minha parcela mãe tem uma vontade enorme de virar esse sujeito de bumbum pra cima e tascar palmada nele.  Que país é esse que elege um estrupício deste quilate para seu Congresso???
O mesmo que dá maioria absoluta à presidente, promovida a mãe dos pobres a partir de seus últimos atos e “bolsas”: bolsa-batom, bolsa-cesta básica, bolsa-papel higiênico. Aliás, haja papel higiênico, né, não?  Um produto que não pode faltar na casa dos brasileiros – do mais pobre ao mais rico. É essencial nos sentidos lato e figurado.
Essa vilegiatura de Dona Dilma em Roma foi de lascar e deu muito o que falar – no mundo e mais especificamente nas redes sociais. Enquanto o Papa Francisco prega a simplicidade, a pobreza, nossa delegação – e que delegação! -  se hospeda no mais caro hotel de Roma, desprezando as três representações que temos na Cidade Eterna: o belíssimo Palazzo Pamphilli e as embaixadas do Vaticano e da FAO. Um belo fim de semana para a turma, numa das mais bonitas e badalativas capitais da Europa, às custas dos pobres mortais, aqui, aqueles que a cada dia vêem o fim do mês chegar mais cedo, aqueles que estão sufocados pela inflação que não respeita nem a nova cesta básica, desonerada pela presidenta há pouquíssimos dias e já novamente pela hora da morte. Esse Brasil desanima. Os que pensam são esmagados pelos pobres iludidos com o discurso populista, que faz  subir loucamente os índices de popularidade da herdeira de Lula.
Dona Dilma chega a Roma para ver o Papa

Vibro com o novo Papa – um consolo no meio de tanta incerteza -  e leio a receita de miojo na prova do Enem. Isso aqui não é país, é piada pronta. Dá um desânimo! Rezo por um milagre. Se houve um, no Vaticano, tenho fé que haverá um aqui também.
***
Não perdia o programa A Grande Chance, do saudoso Flávio Cavalcanti, e acompanhei  todas as etapas que culminaram com vitória estrondosa de Emílio Santiago naquele encontro de calouros. De lá para cá, não apenas acompanhei a carreira de um dos maiores cantores do Brasil, como virei sua amiga. Amiga e tiete. Só perdia em tietagem para minha querida amiga portuguesa, a jornalista Maria Guadalupe de Carvalho, oitenta e tal primaveras, que sempre reclamava comigo pela pouca divulgação que o cantor tinha na terrinha. Hoje, conversando com o filho dela, o Gonçalo, grande amigo do Emílio, fiquei sabendo que o estouro por lá realmente não aconteceu como deveria. Ele cantou uma vez apenas no Cassino de Póvoa, no Porto,  há coisa de quatro anos. Os portugueses, que amam tanto nossos artistas ( já vi o Coliseo, a maior casa de shows de Lisboa, vir abaixo por Maria Bethânia), não sabem o que perderam.  Faço coro com outra diva , minha querida Nana Caymmi, que ontem chorava a perda da mais bela voz do Brasil.
Choro a perda da voz e choro a perda do amigo. Gentil, caloroso, sempre sorridente, bom de papo, a cada vez que nos encontrávamos ele evocava antiga promessa: “Cadê aquela festa que você vai dar no seu aniversário?  Quero cantar pra você!”. Querido Emílio, quem sou eu para merecer tamanha honra, respondi e respondo. E  choro já a sua falta, guardando um único consolo: pelo que soube via Gonçalo, que lhe acompanhou nos momentos finais, os médicos já haviam alertado para as sequelas que seriam inevitáveis. Melhor morrer cedo do que morrer vivo por não poder mais cantar. Descansa em paz, meu amigo. Arrasa aí por cima, onde a plateia está a cada dia mais seleta.
***
No cantinho musical, a lembrança para sempre de sua voz de veludo, seu balanço inigualável – e um pedaço de Saigon.


Anna Ramalho é colunista do Jornal do Brasil, criadora e editora do site www.annaramalho.com.br e cronista sempre que pode.